Liberté, égalité, fraternité

Liberdade, igualdade, fraternidade... O tema da Revolução Francesa e do meu Belo. Nesta altura andará o meu leitor a pensar que a sua escritora poderá não voltar a ser a mesma depois da longa semana de exames, e, quiçá, se ainda restou inspiração, mesmo que apenas seja precisa très peu. Porque nunca me apeteceu escrever sobre o belo... Quero falar de sonhos e póneis! Sei lá por onde ando com a cabeça estimé admirateur... Apetece-me hoje falar francês! E quando recebi esta semana o meu texto "O que é o Belo?", feito na aula anterior, percebi isso mesmo. O culpado é o francês e a revolução!
Sou extremamente influenciada pelas minhas disposições de momento quando escrevo: pelo meu humor, pelo meu dia, relações pessoais, roupa, chuva, sol e cheiros... Depois de ver o muito esperado texto argumentativo, com poucas esperadas criticas, percebi que o argumento e a premissa não tinham culpa dos meus tristes momentos. Que texto argumentativo não é prosa, poesia e valsa. É estrutura, dá a transparecer a nossa organização de pensamento, reflexão explicativa sobre algo.
Deixou de ser francês para ser português... Deixou de ser revolução para ser idade contemporânea! Deixou de ser "Liberté, égalité, fraternité" para ser "clareza, credibilidade, precisão, relevância". Deixou de ser pensamento divergente (achar o maior número possível de soluções para um problema) para ser critico (julgamento reflexivo).
A diferença é que os póneis são para crianças e os cavalos para adultos, e, sei lá porquê, ainda ando presa ao sonho extraordinário de encontrar finalmente o pónei perfeito em vez do cavalo aleijado na pata e baixinho...
Nem sei por onde começar a minha reflexão sobre porque escrevo assim. Como procuro o cavalo? Foi uma desilusão, crescer é difícil.